Alien – Covenant
- Direção: Ridley Scott
- Duração: 122 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA/Austrália/Nova Zelândia/Inglaterra
- Ano: 2017
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Alien — Covenant é a retomada de um universo muito particular e familiar ao diretor Ridley Scott, que, em 1979, revitalizou a ficção científica de terror com Alien, o Oitavo Passageiro. Covenant, porém, não tem a vivacidade do primeiro filme nem traz renovação ao gênero. Trata-se de uma sequência dispensável de Prometheus (2012), com novos personagens e a volta de Michael Fassbender, agora no papel de outro androide. O autômato Walter integra a tripulação da nave colonizadora Covenant, que leva 2 000 passageiros a um planeta a ser explorado. Por decisão do capitão Oram (Billy Crudup), eles descem no mesmo lugar em que a nave Prometheus pousou. Lá, é claro, serão atingidos por formas alienígenas que, sem que eles percebam, penetram em seus corpos e fazem estragos irremediáveis. Há raros momentos de tensão e uma boa sequência, dentro da espaçonave, que remete ao Alien original. As cenas noturnas (e muito escuras) e o ritmo trôpego podem provocar certo desalento. O elenco, pouco carismático (com exceção de Fassbender), tem na protagonista Katherine Waterston seu ponto fraco. Scott, talvez, tenha a intenção de emplacá-la como a nova tenente Ripley, mas, quer saber, dá muita saudade de Sigourney Weaver. Estreou em 11/5/2017.