Alfredo Volpi

Resenha por Jonas Lopes

Sério concorrente ao posto de maior pintor brasileiro da história, o italiano de nascimento (mudou-se para cá ainda bebê) tem um belo recorte da carreira reunido no Museu de Arte Contemporânea da USP. São apenas dezoito obras, todas pertencentes ao acervo do MAC. Embora compacto, o conjunto consegue sintetizar com perfeição a sua produção. Assinada pelo admirador Paulo Pasta, a curadoria tem as paisagens do início da trajetória como ponto de partida. Aos poucos, Alfredo Volpi (1896-1988) foi deixando a figuração de lado, e a transição entre juventude e maturidade pode ser observada em Casas na Praia, de 1952. Já aparece nessa têmpera o sofisticado domínio cromático da fase tardia, influenciada por fontes tão distintas quanto o modernista Matisse e o renascentista Giotto — em uma viagem à Itália, Volpi visitou mais de uma dezena de vezes a Capela dos Scrovegni, em Pádua, para apreciar os magníficos afrescos do mestre. As conhecidas fachadas e bandeirinhas também marcam presença. E há curiosidades, a exemplo de Carnaval Infantil de Cananeia e Barco da Morte, casos raros de uso de fundo preto em um trabalho do artista.

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