A Tara por Livros ou a Tara de Papel

Resenha por Laura Ming

O primeiro impulso é pegar, folhear e espiar as obras relacionadas com o mundo das letras. Para saciar a vontade dos visitantes desta mostra, parte das sessenta peças foi liberada para ser explorada pelas mãos. É o caso da edição com fotografias colecionadas por Rosângela Rennó ou da enciclopédia de cores desenvolvida pelo artista alemão Josef Albers. A própria biblioteca da galeria pode ser pesquisada e teve volumes adicionados pelo curador Ricardo Sardenberg. “O livro é um objeto de desejo, que suscita muitos sentimentos. Há quem julgue as pessoas por sua biblioteca”, diz. Alguns itens como o Livro-Obra, de Lygia Clark, vêm com o aviso “segure sua tara”, afinal o trabalho de 1983 não resistiria a muitos toques. Estão lá ainda produções de Nuno Ramos, que recortou letras de uma canção de Nelson Cavaquinho em um dicionário, um manual inédito bastante irônico de Jac Leiner de como fazer um livro, além de peças de Leonilson, Artur Barrio, Mira Schendel, Waltercio Caldas e Beatriz Milhazes. Até 17/4/2014.

Para quem não segura a curiosidade: o Itaú Cultural desenvolveu uma versão gratuita para iPad do Livro-Obra, de Lygia Clark.

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